Nascido em Fortaleza-CE, Brasil no ano de 1980.
Márcio Marx desenvolveu desde criança o gosto pela arte do desenho, tentando representar no papel os seus personagens preferidos dos desenhos animados e historias em quadrinho. Na adolescência, incentivado pela família e amigos, começou a fazer cursos voltados para área, no intuito de começar a lapidar suas habilidades. Foi nessa época que tomou o seu primeiro grande “baque” ao se deparar com uma infinidade de formas e maneiras que ele poderia utilizar para representar graficamente tudo aquilo que tinha na cabeça. Os lápis de cor deixaram de ser simples instrumentos de pintura primária e ganharam importância crucial nessa primeira faze de descoberta no mundo da ilustração. Bem como as canetas esferográficas que cederam lugar as canetas tinteiro. E os grafites antes utilizados na escola foram substituídos por lápis com minas de dureza diferentes. Remanescente da época pré-computador e pré internet acabou aprendendo a desenvolver os seus trabalhos de forma manual sem o auxilio de programas de colorização ou vetorização. “Essa vivencia e contato com esses materiais e técnicas que hoje em dia são desconhecidos de muitas pessoas que trabalham na área foi essencial na minha formação como ilustrador. A gente aprendia a ser muito mais cauteloso e pensar um pouco mais antes de fazer um traço ou dar uma pincelada porque naquela época não dava pra dar um ctrl+Z”.
O segundo grande “baque” na sua formação como ilustrador veio com o domínio dos computadores no meio das artes gráficas. “Eu precisava me adaptar a essa nova tendência, pois estava perdendo oportunidades de entrar no mercado de trabalho fazendo desenhos a mão e colorindo com lápis de cor”. Em meados de 2001 começou a aprender Photoshop. A principio como todo mundo, apenas fazendo algumas montagens e brincadeiras com os amigos, mas depois de um tempo essas brincadeiras deram lugar ao trabalho e de lá para cá o Photoshop se tornou uma das suas principais ferramentas de trabalho. “Apesar de trabalhar com Photoshop a mais de 10 anos considero que não sei nem o básico do programa ainda. E tem muuuito chão ainda pela frente até chegar onde realmente quero, que é me tornar um Concept Design de filmes e games. Mas acredito estar no caminho certo. Bebendo de grandes fontes e tendo grandes nomes como referencia um dia eu chego lá.”
Ao longo de todo esse tempo já trabalhou com ilustração editorial prestando serviços para duas editoras. Trabalhou no setor de comunicação interna de uma empresa de desenvolvimento de tecnologia, ajudando a desenvolver campanhas, eventos, logomarcas e toda parte de comunicação interna da empresa. Atualmente trabalha em um escritório de arquitetura pioneiro na America Latina em desenvolver empreendimentos temáticos ajudando a desenvolver os projetos bem como as imagens conceito dos mesmos para apresentação.
Quanto a sua vida acadêmica Márcio está fazendo hoje o curso superior de Design Gráfico na Faculdade Estácio Fic em Fortaleza-CE.